quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O TRIPÉ QUE DEFINE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Em nosso país, o desmatamento e as queimadas são grandes responsáveis pelo aquecimento global. Depois, vêm os combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão) que queimamos. Sem falar no lixo que geramos: são 140 milhões de quilos diários, sendo 50% enviados para lixões a céu aberto. Tudo isso existe em proporções gigantescas para alimentar nosso estilo de vida. Imagine a emissão de gás carbônico na atmosfera das grandes cidades em horários de engarrafamento. E quantas árvores são cortadas ilegalmente para virar mesas, cadeiras e deques?
Agora, entramos num terreno fértil de possibilidades de ajuda ao planeta: mudando padrões de consumo. Sabendo que a escassez de recursos é coisa seria, fica mais fácil ir as compras refletindo sobre o que é indispensável. E por quê? Produzir de arroz a clipes, sapatos a sabão em pó, exige gastos de energia, água, combustível... Então o desperdício de hoje fará falta no futuro.
Além disso, explore seu poder de decisão, optando por alimentos, roupas, móveis... Fabricados dentro de condições socialmente justas, ambientalmente adequadas e economicamente viáveis. “É esse o tripé que define o desenvolvimento sustentável”, afirma a professora: Roberta Cardoso, coordenadora do Programa de Responsabilidade Social no Varejo da Fundação Getúlio Vargas. Ou seja, por mais maravilhosa (e barata!) que seja a calça jeans, não leve se souber que foi feita à custa de mão-de-obra escrava.
E ai, tem certeza de que não consegue mesmo viver sem uma coleção de óculos escuros?

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