quinta-feira, 4 de outubro de 2007

NÓS NÃO TEMOS MAIS QUE PROCURAR UMA FORMA QUE ZERE A POLUIÇÃO. O IDEAL É REDUZI-LA.

Sair por ai reciclando latas e garrafas, fechando torneiras... Tempos atrás, você seria rotulado de chato se agisse assim. Não mais. Ter consciência de que precisa plantar hoje o seu futuro e o do planeta mostra que é bem informado, isso sim.

Efeito estufa, aquecimento global, emissão de gases, diminuição das calotas polares, aumento do nível dos mares. Desde que os cientistas dispararam o alerta geral sobre os perigos para a saúde do planeta, estamos sendo inundados por uma enxurrada de termos ecológicos. Por isso não devemos ignorar uma realidade que afeta nossa vida. Nem é preciso bola de cristal para adivinhar o que vem por ai, pois já está acontecendo. Basta lembrar o furacão Katrina, que despertou a atenção sobre o clima ou, para dar um exemplo próximo, o que uma tempestade fez em São Paulo em março – conventos de mais de 100 km/h, derrubou mais de 50 árvores e deixou sem luz quase 200 mil casas na zona sul da cidade. O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciência Atmosférica da Universidade de São Paulo ascendeu a luz vermelha ao alertar que essas tempestades serão mais comuns neste século devido ao aquecimento global. E essa não é a única ameaça ambiental. Outra igualmente grave, e com conseqüências que se farão sentir mais cedo, é o esgotamento dos recursos naturais. Ao ritmo em que as coisas andam será que sobrará algum vestígio de água potável daqui a 100 anos?
Segundo cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), fundado pela ONU, foram categóricos: os estragos ambientais serão inevitáveis. Mas só educação e conscientização geral e irrestrita nos salvarão das previsões assustadoras, já para o fim do século, como que 20% da população mundial enfrentará enchentes, que 50 milhões de latino-americanos ficaram sem água e que o aumento da temperatura mais a queda da umidade transformarão parte da floresta Amazônica em cerrado.

O QUE ACHA DE DEVOLVER À NATUREZA SUAS CORES ORIGINAIS?

SUSTENTABILIDADE: QUEM LIGA PRA ISSO?

Não por acaso o mundo inteiro discute como adotar, urgente, urgentíssimo, ações sustentáveis – ou seja, que não provoquem pactos negativos à sociedade e ao meio ambiente, já que são interdependentes. E não podemos passar recibo de desinformados. A expressão sustentabilidade está na moda, mas foi criada em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU e definida como “o desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações atenderem as suas próprias necessidades”. Trocando em miúdos, vamos viver com qualidade e promover o progresso, sim, mas fazendo deste um mundo melhor, e não pior, para nós mesmos, nossos filhos e netos.
Do contrário, aqueles filmes de ficção cientifica, em que a paisagem bucólica viram deserto sombrio, vão pular da tela do cinema para a vida real antes do que imaginamos. Aliás, nem precisamos imaginar. É só ver o filme Uma Verdade Inconveniente documentário do quase-presidente-eleito dos Estados Unidos Al Gore, que trás informações chocantes sobre o que pode acontecer se não fizermos, todos, a lição de casa. E você sabe como começar?



Ao redor do mundo, milhões de pessoas também se preocupam em dar a sua contribuição. O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, propõe ao final de seu documentário "Uma verdade inconveniente", distribuído pela Paramount Pictures: "Plantem árvores – muitas árvores! Avaliem seus gastos com energia elétrica. Reciclem muito, tudo o que for possível! Sempre que der, deixem o carro em casa. Prefiram um motor bicombustível. Juntem-se aos esforços internacionais para deter o aquecimento global. Aprendam o máximo que puderem sobre a crise do clima. E aí, transformem esse conhecimento em ação. A saúde do nosso planeta, agradece".

O TRIPÉ QUE DEFINE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Em nosso país, o desmatamento e as queimadas são grandes responsáveis pelo aquecimento global. Depois, vêm os combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão) que queimamos. Sem falar no lixo que geramos: são 140 milhões de quilos diários, sendo 50% enviados para lixões a céu aberto. Tudo isso existe em proporções gigantescas para alimentar nosso estilo de vida. Imagine a emissão de gás carbônico na atmosfera das grandes cidades em horários de engarrafamento. E quantas árvores são cortadas ilegalmente para virar mesas, cadeiras e deques?
Agora, entramos num terreno fértil de possibilidades de ajuda ao planeta: mudando padrões de consumo. Sabendo que a escassez de recursos é coisa seria, fica mais fácil ir as compras refletindo sobre o que é indispensável. E por quê? Produzir de arroz a clipes, sapatos a sabão em pó, exige gastos de energia, água, combustível... Então o desperdício de hoje fará falta no futuro.
Além disso, explore seu poder de decisão, optando por alimentos, roupas, móveis... Fabricados dentro de condições socialmente justas, ambientalmente adequadas e economicamente viáveis. “É esse o tripé que define o desenvolvimento sustentável”, afirma a professora: Roberta Cardoso, coordenadora do Programa de Responsabilidade Social no Varejo da Fundação Getúlio Vargas. Ou seja, por mais maravilhosa (e barata!) que seja a calça jeans, não leve se souber que foi feita à custa de mão-de-obra escrava.
E ai, tem certeza de que não consegue mesmo viver sem uma coleção de óculos escuros?

FAÇA TINTA COM SOLVENTES NATURAIS QUE REDUZEM NA EMISSÃO DE GASES POLUENTES

Na coluna Vida Reciclada do Jornal MGTV, um exemplo de tinta ecológica que ajuda na preservação do meio ambiente. Uma terra argilosa serve de matéria prima e a tinta pode ser feita em casa, com muita economia.

Veja o vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM722077-7823-RECICLAGEM+EM+BENFICIO+DO+MEIO+AMBIENTE,00.html

A IMPORTANTE ECONOMIA DA ÁGUA TRAZ RESULTADOS

Atualmente, a racionalização da água é uma das principais metas das empresas brasileiras, elas observaram que economizando água, poderiam ter o custo reduzido ou até mesmo, benefícios com o seu controle.
Com o apoio de organizações que preservam o meio ambiente, estão sendo elaborados projetos para a reutilização da água, e uma das maneiras mais simples é coletando a água da chuva, mas também trocando as torneiras convencionais e válvulas de descargas pelas automáticas.
Um importante banco brasileiro é um exemplo, pois promoveu uma mudança enorme com a campanha de conscientização entre os seus funcionários, hoje economiza R$50,000 mês, e R$350,000 anualmente!

FAÇA SEU PRÓPRIO AQUECEDOR SOLAR APENAS COM GARRAFAS PET.

Com esse simples projeto os criadores esperam contribuir na conscientização das pessoas, o que juntos poderemos fazer pelo meio ambiente e pelos graves problemas sociais.
Imaginem o volume de caixas tetra pak, garrafas pet e outros descartáveis que poderemos tirar do meio ambiente com a reciclagem direta na aplicação no aquecedor solar ou em outros projetos existentes como na fabricação de telhas, mantas térmicas, tubos para esgoto, vassouras, etc...

EVITE POLUIR MAIS A NATUREZA COM ÓLEO DE COZINHA E ECONOMIZE NO COMBUSTÍVEL DO SEU CARRO

Carro movido a óleo de fritura:

Pastéis, bolinhos, batatinha... Frituras de dar água na boca em novíssima versão. Tudo na vida dá um pouquinho de trabalho. É como o óleo de fritura, que segundo os médicos, é um veneno no nosso organismo e fonte poluidora no meio ambiente, mas quando guardado e bem tratado, é um santo remédio para o planeta.
Para contar essa história direitinho, é preciso apresentar o citricultor Paulo Lenhardt. Desde sempre um devoto do meio ambiente, ele nasceu e se criou na cidade gaúcha de Montenegro. Paulo cresceu como todo garoto, apaixonado por carros, e levou vantagem, porque o pai era mecânico.
Ainda adolescente, montou sua primeira máquina, com restos. E, para rodar, experimentou de tudo um pouco – de gás de cozinha a carvão e querosene. Três décadas depois, Paulo está a um passo de sair do anonimato. E tudo por conta do carro que ele usa para trabalhar.
É um carro praticamente normal, mas tem cheirinho de pastel... "Em função disso, a gente colocou, carinhosamente, o apelido de ‘pasteleira’ na caminhonete. O pessoal já conhece e sabe por onde eu passei, porque fica o cheirinho de pastel no ar", conta Paulo.
O cheirinho no ar não é de uma caminhonete que faz entregas. O aroma sai direto do motor do carro, que é movido a óleo de cozinha – aquele que sobra das frituras e é jogado fora. "Se for jogado no esgoto, no ralo ou num lugar onde caia chuva, vai ser levado para o rio. E um litro de óleo na água equivale, mais ou menos, a um milhão de litros de água contaminada", alerta Paulo. O motor faz pelo menos dez quilômetros com um litro de óleo de fritura. E já são 95 mil quilômetros rodados! Portanto, mais de 10 bilhões de litros de água dos rios escaparam da poluição, só com a ajuda da "pasteleira" de Paulo. "É muito legal", comemora.
Demora uns 20 dias na linha de produção para reciclar o que era lixo. Começa com duas semanas de repouso, para decantar os resíduos. Mais uma, misturado com água, para separar o sal. Por fim, uma fervura, para evaporar essa água. E, depois de abastecer, só mais um detalhe: a própria água quente do motor é usada para esquentar o óleo a quase 90ºC. Assim, ele fica mais fininho, mais parecido com o diesel original.
"Na verdade, a gente tem que adaptar o que já está aí. O motor a diesel nasceu a óleo de amendoim. Foi a indústria do petróleo que adaptou ele para o óleo diesel. A gente quer fazer o inverso", diz Paulo.
E sob o comando de Paulo, o motor já queima as gordurinhas de 15 restaurantes da cidade. Com esses fornecedores fixos, Paulo garante combustível para outra caminhonete e mais dois tratores.
"É a minha pequena contribuição para reverter esse processo de demolição do planeta", diz Paulo.E o filho, o estudante Frederico Lenhardt, já virou discípulo do mestre nesta empreitada. "O cara tem que pegar e fazer, buscar soluções, não ficar só esperando. Todo mundo fala em aquecimento global, mas pouca gente se coça para fazer alguma coisa", conclui.

RECICLAGEM: DIMINUA O VOLUME DOS LIXÕES, GERE MAIS EMPREGOS E AINDA SEJA RECOMPENSADO

Benefícios econômicos da reciclagem:
A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose).
A reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios).
A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia.
A reciclagem de alumínio economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumínio primário.
A reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, resulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura.
Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia
suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

Benefícios ambientais da reciclagem:
50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de 7 anos.
Cada tonelada de papel reciclado pode substituir o plantio de até 350 m2 de monocultura de eucalipto.
Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.
A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas.
A reciclagem do plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água.
A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se produz o alumínio) são poupados.
A reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a extração de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc



Benefícios sociais da reciclagem:
A reciclagem contribui para a diminuição do volume de lixo: o Brasil produz atualmente 240 mil toneladas de lixo por dia.
Recoloca no ciclo de produção um material que pode contaminar o solo, a água e o ar.
Dá a destinação correta ao produto que, caso contrário, é muitas vezes acumulado em infectos lixões.
A reciclagem de papel gera milhares de empregos: dos catadores de papel aos empregados em empresas de intermediação e recicladoras. O Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem) fornece manuais e cartilhas que orientam como montar um programa de coleta seletiva.
A reciclagem de plástico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em 300 indústrias de reciclagem.
No Brasil, estima-se que 100 mil pessoas vivam exclusivamente de coletar latas de alumínio para reciclagem, conseguindo um rendimento mensal, cada uma, de três salários mínimos.

ISOPOR: DO LIXO PARA A RECICLAGEM GERANDO EMPREGOS

Do isopor limpo não se perde nada. Ele é 100% reciclável, mas a porcentagem de brasileiros que sabem disso é muito pequena. Tanto que a única empresa de reciclagem da Grande São Paulo processa apenas cem toneladas por mês, quando poderia fazer o triplo.
Um tipo de material que entra nas nossas casas dentro das mais variadas embalagens costuma ir para o lixo sem nenhuma cerimônia por falta de informação da maioria das pessoas.
Mas poderia ser mandado para a reciclagem.
Às vezes, vem de bandeja. Em outras, já enfeitou festinha, manteve a bebida gelada ou protegeu a cabeça de alguém.
O isopor só vira peso na vida da gente quando vai para o lixo. Volumoso, é difícil de empacotar. Impermeável, vira rolha nos córregos e bueiros das cidades.
Mas pergunte para a recicladora Maria de Lurdes o que ela acha do isopor. “Eu trabalho em isopor e ganho no isopor. Dou graças a Deus ao isopor”, disse ela.
A cooperativa onde Maria de Lurdes trabalha recolhe 15 toneladas de isopor por mês nas ruas de São Paulo. “No total, são 16 pessoas trabalhando na esteira, 16 famílias, que tiram uma base de R$ 500 a R$ 700 por mês”, afirmou a coordenadora da reciclagem, Elisete Campos.
Do isopor limpo não se perde nada. Ele é 100% reciclável, mas a porcentagem de brasileiros que sabem disso é muito pequena. Tanto que a única empresa de reciclagem da Grande São Paulo processa apenas cem toneladas por mês, quando poderia fazer o triplo.
“Por falta de matéria-prima e toda essa matéria-prima está indo para os lixões. Está ocupando um espaço enorme. E eu poderia estar processando aqui na nossa empresa”, explicou o gerente de produção, Daniel Fernandes.
A recicladora nasceu para resolver o problema de seu único cliente: uma indústria que esbarrou nas exigências ecológicas dos consumidores estrangeiros, gente que não queria mais ver madeira desperdiçada em molduras, rodapés e acabamentos para decoração.
“Há uns 6 ou 7 anos atrás, o mercado começou a exigir um produto substituto no sentido mais ecológico”, disse o industrial Gilberto Zanette.
Transformado ele pode até parecer madeira. Na verdade, o isopor é um tipo de plástico que deveria ganhar espaço nos cestos de reciclagem, assim como fez na vida de Maria das Neves.
“Dá uma dor no coração quando eu vou embora e vejo aquele monte de isopor na rua. Eu fico pensando: ‘olha a minha produção jogada ali na rua’”, disse a recicladora.

EVITE POLUIR MAIS A NATUREZA COM ÓLEO DE COZINHA E ECONOMIZE TAMBÉM NO SABÃO

Sabão fabricado de óleo de cozinha:
Cada litro de óleo de fritura que chega aos rios polui cerca de um milhão de litros de água. Mesmo assim, poucas pessoas sabem qual a destinação correta para o resíduo. O óleo acaba sendo despejado indevidamente na rede de esgoto e nos lixões, causando a contaminação dos rios e do solo, entupimento de tubulações, rompimento nas redes de coleta, refluxo de esgoto e dificultando ainda o tratamento da água, além de facilitar a ocorrência de enchentes.

Também procurando minimizar o impacto do descarte de óleo comestível usado no meio ambiente e na saúde humana, além de ser uma economia, desenvolveram-se receitas práticas e baratas de sabão caseiro, obtidas de antigas anotações e da memória das mulheres do meio rural.
RECEITA DE SABÃO EM BARRA:

Material utilizado:
4 ou 5 L de óleo comestível usado
2 L de água
½ copo de sabão em pó ou 200 ml de amaciante
1 Kg de soda cáustica em escama (NaOH)
5 mL de óleo essencial extraído da planta FUNCHO (Foeniculum vulgare L.), se quizer para dar cheiro

Procedimento:
1- Coloque a soda em escamas no fundo do balde cuidadosamente.
2- Coloque com cuidado, 1 L e 1/2 (ou 2 L se não for usar sabão em pó) da água fervendo e mexa até diluir todas as escamas da soda.
3- Adicione o óleo devagar e mexa cuidadosamente.
4- Se usar o sabão em pó, dissolva-o no ½ L de água quente restante e coloque-o cuidadosamente junto à mistura.
5- Se não usar sabão em pó, adicione o amaciante ou a essência e mexa novamente até forma r uma mistura homogênea
6- Despeje em formas e espere secar bastante
7- Desinformar e cortar as barras no dia seguinte

Dicas:
- Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica.
- Todo cuidado é pouco. Se a soda entrar em contato com a pele, pode provocar queimaduras. Então, use luvas.
- O ideal também é usar utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura e deixar o sabão curtir por no mínimo três meses, para que não ofereça riscos à pele.

UTILIZE A ÁGUA DA CHUVA E VEJA O RESULTADO NA SUA CONTA NO FINAL DO MÊS

Em pleno século da água, devemos separar as águas servidas das habitações, dar preferência para vasos sanitários com descarga mínima e optar por tratamento de esgotos que possa ser reciclável, adubando árvores por exemplo.
As águas de chuva deverão ser coletadas pelos telhados, armazenados em reservatórios subterrâneos e utilizados para irrigar jardins, lavar o chão e dar descarga.
Cada residência deverá instalar aquecedor solar, a fim de contribuir com o programa nacional de economia energética.



A casa e o calçamento que construímos impedem a chuva de penetrar no solo causando erosões além de diminuir a recarga do lençol freático. Em média, na região Sudeste cada m² de telhado impede 1200 a 1600 litros de água por ano. Um telhado pequeno de 100 m² causa uma erosão superficial de 120.000 a 160.000 litros por ano.
Por isso um reservatório de águas pluviais além de impedir a erosão, nos permite utilizar essa água limpa em diversos usos secundários, tais como irrigar jardins, dar descarga, lavar roupa, tomar banho, etc.

DEIXE DE GASTAR DINHEIRO COM ADUBOS E PRODUZA-OS VOCÊ MESMO

Compostagem, a arte de transformar o lixo em adubo orgânico:
Muitas pessoas acreditam que um bom composto orgânico é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido; outras acreditam que é sujo e atrai animais indesejáveis. Se for bem feito, nada disto será verdadeiro. Um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos, trazendo grandes benefícios para o solo e as plantas. Mesmo em um pequeno quintal ou varanda, é possível preparar o composto. Por exemplo, com restos das podas de parques e jardins se produz um excelente composto para ser utilizado em hortas, na produção de mudas, ou para ser comercializado como adubo para plantas ornamentais.
Dentre os benefícios proporcionados pela existência dessa cobertura morta no solo, destacam-se :
1) Estímulo ao desenvolvimento das raízes das plantas, que se tornam mais capazes de absorver água e nutrientes do solo.
2) Aumento da capacidade de infiltração de água, reduzindo a erosão
3) Mantém estáveis a temperatura e os níveis de acidez do solo (pH).
4) Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas invasoras (daninhas).
5) Ativa a vida do solo, favorecendo a reprodução de microorganismos benéficos às plantas e culturas agrícolas
Desta forma, podemos obter dois ganhos ao mesmo tempo: economia com a produção do próprio adubo e um benefício ambiental que é a redução do lixo produzido pela comunidade local.
MATERIAIS PARA A COMPOSTAGEM:
- Qualquer tipo de plantas, ervas, cascas, folhas verdes e secas, aparas de grama e capim, galhos, podas de jardins; palhas; cascas e bagaços de frutas, legumes e verduras, cascas de ovos, pó de café e chá;
Existem alguns materiais que não poderão ser usados na compostagem no Gávea Hill a fim de garantir a viabilidade do procedimento:
- madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas.
- estercos de animais domésticos
- restos de comida cozida